Este post não irá ressaltar a brilhante mente criativa de Steve Jobs ,
como muitos outros posts e matérias em portais já o fizeram muito bem!
Mas irá falar um pouco da vida pessoal e familiar do Gênio da Apple.
Lendo algumas matérias na internet, alguns detalhes me chamaram a
atenção. Detalhes valiosos que podem servir como aprendizado para nossa
vida, muito mais que um ipod, ipad, iEtc.
Aos formandos de Stanford, disse Jobs: “ Tudo começou antes de
eu nascer. Minha mãe biológica era jovem e não era casada; estava
fazendo o doutorado, e decidiu que me ofereceria para adoção.“
Isso aconteceu em 1955. Será que hoje em dia a jovem doutoranda teria
optado pela adoção? Se observarmos a visão da maioria no mundo
atual, talvez a decisão da mãe de Jobs fosse outra, e o mundo não
conheceria Steve Jobs, muito menos suas criações.
Curiosamente, desculpem a minha “viagem” e acredito que psicólogos
também terão uma viagem parecida ou até maior que a minha, mas Steve
escolheu como logo e marca de sua empresa uma Maça Mordida. No
inconsciente coletivo esta maçã mordida é o símbolo da tentação, do
pecado. E Jobs era o fruto disso, um fruto rejeitado. Não sei se ele
perdoou os pais biológicos por esta rejeição, mas pelo que li nos
jornais, ele não quis manter proximidade e nunca encontrou-se com seu
pai.
Em um trecho de uma matéria que saiu na G1 e em outros portais, sobre o relato do médico que acompanhou os últimos dias de Jobs:
“…a maior fatia de seu tempo era destinada à família. “Perguntei se ele gostava de ter filhos”, disse Ornish ao “New York Times”. “Steve disse que era 10 mil vezes melhor do que qualquer coisa que ele já tivesse feito.” “Ele não queria desperdiçar um minuto com coisas que ele não achava importante.”
“…a maior fatia de seu tempo era destinada à família. “Perguntei se ele gostava de ter filhos”, disse Ornish ao “New York Times”. “Steve disse que era 10 mil vezes melhor do que qualquer coisa que ele já tivesse feito.” “Ele não queria desperdiçar um minuto com coisas que ele não achava importante.”
Jobs, ainda novo, com 20 e poucos anos, teve uma filha chamada Lisa,
que a principio ele não reconheceu e não quis conhecer. Porém, um dos
primeiros computadores que criou, batizou de Lisa. Quando a filha era
adolescente, chamou-a para passar as férias com ele, e quando Lisa
entrou na faculdade, passou a morar com o pai, a madrasta e seus
meio-irmãos. Steve incentivou-a não só na faculdade, mas também a se
tornar escritora como a tia: Mona Simpson, a irmã biológica que Jobs
manteve contato e proximidade.
Para Steve Jobs, sua maior criação foram seus filhos. E não é preciso
nenhum gênio para realizar isso. Os filhos também mudam nossa visão e
modo de se relacionar na vida, são uma revolução pessoal. Não significa
que Jobs era um paizão presente. Tanto que ele resolveu contratar um
escritor para fazer sua biografia, para que os filhos o conhecessem,
justamente por passar mais tempo na empresa do que em casa.
Porém, Jobs não se despediu do mundo cercado dos seus aparelhos
inovadores, mas sim de sua família: aqueles que o amam e ele ama. E é
isso que realmente importa, no final das contas, para alguém se sentir
feliz e levar consigo o amor daqueles que sentirão falta e saudades da
pessoa que ele realmente era, e não aquilo que ele fez ou deixou de
fazer.
Jobs e sua familia
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